FIA recebe críticas do instituto de direitos humanos do Bahrein
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O 'Bahrain Institute for Rights and Democracy' (BIRD - Instituto de Direitos e Democracia do Bahrein) acusou a FIA de reprimir a liberdade de expressão dos pilotos. A BBC teve acesso a carta que foi enviada para a FIA na qual o BIRD se dirige à organização de forma crítica.
Uma nova regra entra em vigor este ano, na qual a FIA proíbe os pilotos de fazerem declarações políticas sem a permissão explícita da FIA. Vários pilotos nos últimos anos têm usado sua fama para chamar a atenção para questões políticas durante os finais de semana de corrida. Sebastian Vettel, por exemplo, chamou regularmente a atenção para os direitos dos homossexuais e questões climáticas, e Hamilton tem frequentemente expressado seu apoio às questões das vidas negras. Toto Wolff e Lewis Hamilton também notaram que a Fórmula 1 corre regularmente em países com pontos de vista problemáticos sobre direitos humanos.
BIRD acusa a FIA de hipocrisia
Estas manifestações não serão mais possíveis a partir deste ano. Segundo o BIRD, esta é uma atitude hipócrita por parte da FIA. "Hamilton tem usado sua plataforma para expressar apoio aos direitos humanos em países com registros problemáticos de direitos humanos, incluindo Bahrein e Arábia Saudita", diz a carta. "Ao longo de sua carreira, nenhuma das declarações que Hamilton fez pode ser considerada mais política do que a decisão da FIA de se retirar das corridas na Rússia na última temporada, devido à sua invasão na Ucrânia. Em sua própria declaração no ano passado, você condenou a invasão russa e expressou 'tristeza e choque' pelas vítimas na Ucrânia. Embora eu aplauda esta declaração, ela é claramente uma declaração política".